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Conheça mais sobre a culinária do Rio Grande do Sul

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O dia 20 de setembro, conhecido como o Dia do gaúcho. A data recorda o início a Revolução Farroupilha, ou Guerra dos Farrapos, em 1835. Para o Brasil, marca a revolta civil mais longa da sua história.

Buenas gauchada? Por este motivo hoje vamos falar um pouco sobre a Culinária Gaúcha! Te aprochegues que vai ter receitas também!

Falar de Culinária Gaúcha é sempre um baita assunto, principalmente se tu estás com fome, ou então procurando algumas ideias.

Iremos contar com o ponto de vista histórico e folclórico do livro “Folclore do Rio Grande do Sul: Costumes e Tradições Gaúchas“, de Dante de Laytano.

Espero que gostem, e que se atraquem depois!

Na culinária do Sul do Brasil predomina a influência dos imigrantes europeus, além dos indígenas, seus habitantes originais e dos escravos africanos. As receitas regionais se dividem em áreas geográficas como zona alemã e zona italiana, uma parte especial para a orla marítima e a zona da campanha, as xonas urbanas e a fronteira.

O folclore repousa em grande parte de sua vivência ainda na cozinha. Um manancial que abrange desde os temperos, os molhos e as guarnições, vindo dos materiais da carne à verdura, peixe à galinha, farinha, doçarias, etc.

O gaúcho cultiva seu paladar. Tem seu gosto e sua preferência número um na carne. Precisa comer todos os dias.

A cozinha centraliza a atividade principal da casa.

O churrasco, todo soberano, absoluto e onipresente ou a carne de gado ou a carne de ovelha, raramento o porco, dominavam o menu.

O arroz de carreteiro e o charque eram quase e sempre como pratos chefes. A canjica e sua importância, mais o milho e suas variedades entram mais tarde na evolução do Rio Grande do Sul quando vieram os alemães e os italianos. Não mudaram o paladar por inteiro do gaúcho, mas contribuíram com novos pratos europeus. Nas fazendas, a caça da perdiz e do marrecão era um festim.

O arroz e o feijão representam a constante brasileira na vida pastoril e urbana do Rio Grande do Sul.

Os pratos com carne bovina vão do cozido com pirão, fervido ou puchero, mais carne frita na panela ou ensopado de carne com aipim.

O Tapichi, terneiro de barriga ou novato e moranga com guisado; mondongo, bucho, dobradinha: o mocotó também são paladares do gaúcho.

Diversos são os pratos com ovinos e suínos: carneiro ensopado com batatas, churrasco de carne de carneiro, linguiça com arroz, fritada de linguiça, linguiça ensopada com abóbora, morcilha preta frita, linguiça ou salsichão e filé de porco com batata com doce.

Pratos com carne de lebre e coelha são pratos especiais.

CULINÁRIA ALEMÃ

A cozinha alemã veio a enriquecer o menu gaúcho de várias formas e maneiras nos restaurantes, bares, cafés coloniais e kerbes: o chucrute, o pé de porco, o repolho, as batatas, a couve, e uma infinidade de pratos à base de porco. O café colonial tornou-se uma celebridade teuto-gaúcha com tortas, geleias, pães, frios, biscoitos, doces, frutas etc.

A variedade dos envinagrados que vão do pepino as cenouras e mil coisas diferentes: os ovos duros, os pratos frios e a comida com doce; e a bebida predominando a cerveja, o chopp e os aperitivos como o underberg, o trigo e a cachaça etc.; os vinhos brancos doces etc. É uma cozinha notável!

CULINÁRIA ITALIANA

A cozinha italiana partiu para farinhas: o prato principal é a polenta de milho, os galetos que a acompanha, as massas de trigo de todas as qualidades e formas, capeleti e nhoque, sopas, tortéis.

Abundância de salada verde, começando pelo radicci; queijos na massa, nas sopas, na sobremesa.

Vinhos de todos os tipos. Com eles, a copa, o presunto, o salame e o salamito. Sempre comem e cantam! Nascimento, batizado, casamento…”

A cozinha gaúcha é uma exuberante matéria de folclore. E a carne ocupando o lugar de honra na mesa em todas as ocasiões, momentos e instantes.

Bueno moçada, que tal a fome agora? 

CHURRASCO OU ESPETO CORRIDO

Aqui no RS a carne é assada sobre fogo ou brasa, com a utilização de espetos ou grelhas. O espeto corrido é uma forma de servir as carnes no espeto, na mesa, onde os clientes que escolhem a parte de seu agrado. Outa forma muito conhecida é o costelão, onde faziam um buraco no chão, cravavam a costela em lanças de pau e deixavam assando-a por horas e horas apenas temperada com sal grosso.

ARROZ CARRETEIRO COM CHARQUE OU SOBRA DE CHURRASCO

Hoje o arroz com carne e temperos é um prato nacional, mas teve origem no desenvolvimento do extremo sul do Brasil. Surgiu quando mercadores (carreteiros) atravessavam a região em carretas puxadas por bois e precisam de uma refeição prática que não estragasse rápido. Charque é a carne desidratada conservada por muito mais tempo por causa do sal grosso ao redor, tem gosto forte semelhante à carne de sol ou seca, mas o preparo é diferente. A carne bovina é desossada, cortada em mantas, coberta de sal e exposta em local ventilado por dias, com trocas frequentes de posição.

TAINHA NA TAQUARA

Muito tradicional na região litorânea do Rio Grande do Sul, com influências indígenas. O prato constitui-se de peixe, tainha ou anchova, bem temperado, assado na brasa peso a um espeto feito de bambu-taquara. A taquara é usada como uma grelha natural.

CUCA

O pão doce artesanal é uma adaptação dos bolos feitos na Alemanha, conhecidos como kuchen. É maravilhosa para comer com nata caseira ou requeijão. Pode ser comum ou ter recheios variados como figo, banana, doce de leite, entre outros, mas sempre coberto com farofa doce. 

Agora que você já sabe muito sobre todas essas delícias é hora de colocar a mão na massa, segue uma receitinha:

Cuca tradicional alemã

  • 2 1/2 xicaras de farinha de trigo
  • 6 colheres de açúcar
  • 1 colher de fermento biológico
  • 2 colheres de banha
  • Raspas de limão
  • 250 ml de leite morno
  • 2 ovos
  • 1 pitada de sal

Ingredientes para a Farofa

  •  1 xícara e 1/2 de farinha
  • 1 xícara e 1/2 de açúcar
  • 1 colher de chá canela em pó
  • 2 colheres de banha

Modo de preparo da massa

1 -Misture o fermento com 1 colher de açúcar e metade do leite e deixe levedar por 30 minutos.

2 -Misture os outros ingredientes com o fermento e misture em uma tigela com a farinha, (a massa fica pegajosa).

3 -Coloque em uma forma untada com auxílio de uma colher, deixe crescer, regue com a farofa e leve para assar por aproximadamente 30 minutos.

Modo de preparo da Farofa.

1-Misture os ingredientes com as pontas dos dedos e coloque em cima da massa.

Prontinho, agora é só se deliciar!

É preciso amar a cultura, já que a identidade de um povo está na sua cultura. As tradições precisam ser compreendidas, espalhadas e passadas de geração para geração.

Orgulhe-se se suas tradições e as dissemine!

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