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Síndrome de Burnout e o esgotamento profissional: De que forma o setor de RH pode agir?

Fortemente relacionado com o estresse do cotidiano de trabalho, Burnout requer atenção por parte dos Recursos Humanos

Cumprimento de metas. Dias agitados. Reuniões e mais reuniões. Esgotamento. Tudo isso tem nome e uma forte relação com as atividades desempenhadas no trabalho: Síndrome de Burnout.

No momento em que um profissional passa a ter mais responsabilidades em seu ambiente de trabalho, as preocupações crescem na mesma medida. E, isso pode acabar desencadeando uma série de problemas para a saúde deste colaborador.

A Síndrome de Burnout está muito relacionada com o estresse e com a tensão em desempenhar atividades que estejam relacionadas ao cotidiano de trabalho.

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Se você trabalha no setor de Recursos Humanos (RH) de uma empresa, certamente já se deparou com uma situação em que algum colaborador foi diagnosticado com Burnout.

E, caso não tenha enfrentado algo assim, tudo bem. 

Este artigo é para todos que querem aprender mais sobre a Síndrome de Burnout e entender como os profissionais de RH podem auxiliar os colaboradores.

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Tenha uma ótima leitura!

O que é a Síndrome de Burnout?

Antes de mais nada, é muito importante entender o que é a Síndrome de Burnout, que também é conhecida como Síndrome do Esgotamento Profissional.

Ela é um distúrbio psíquico e que foi descrito pela primeira vez na metade dos anos 1970, nos Estados Unidos, por um médico chamado Herbert Freudenberger. Atualmente, o Burnout possui uma um registro exclusivo na Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde (CID), o CID 11.

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Definindo essa Síndrome, é possível encontrar muitos pontos semelhantes entre as pessoas que sofrem dela. A tensão emocional e o estresse crônico provocado pelas atividades desempenhadas no dia a dia de trabalho são algumas. 

Dessa forma, a Síndrome de Burnout pode ser entendida como um alto nível de estresse relacionado ao trabalho. E, de acordo com pesquisas realizadas pela International Stress Management Association no Brasil (ISMA-BR), 30% dos trabalhadores brasileiros sofrem de Burnout. E é importante, também, entender que esse estresse pode ser tanto físico, como emocional e psicológico.

Alguns profissionais possuem maior propensão a desenvolverem a Síndrome do Esgotamento Profissional, como no caso de daqueles que atuam na área da saúde, da educação, de segurança, e também aqueles que desempenham atividades voltadas para à assistência social.

Como descobrir que alguém está passando pela Síndrome de Burnout?

Agora, vamos detalhar melhor os sintomas que ajudarão a você, profissional de Recursos Humanos nessa tarefa de auxiliar os colaboradores da empresa a superar este problema.

Anteriormente, falamos que o estresse e a tensão emocional estão presentes na grande maioria dos casos de Burnout. Entretanto, existem diversos outros sintomas como: agressividade, distanciamento dos demais colegas, mudanças rotineiras de humor, dificuldade para se concentrar na realização de atividades, esquecimentos, ansiedade para resolver as atividades, pessimismo e baixa autoestima.

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Da mesma forma, outros problemas mais graves como a depressão que podem acabar prejudicando não somente o corpo, mas principalmente a mente dessas pessoas. Sentir dor de cabeça de forma rotineira e alterações no apetite também podem ser alguns dos sintomas relacionados a Síndrome de Burnout.

É claro que o profissional de Recursos Humanos tem suas tarefas para desenvolver dentro da empresa, e também ele não poderá receitar remédios e outras formas de melhorar a Síndrome, entretanto, são inúmeras as atividades que ele pode fazer para prevenir tais casos. Logo adiante mostraremos como.

Qual a diferença entre Síndrome de Burnout, Depressão e Estresse

Em Como descobrir que alguém está passando pela Síndrome de Burnout, falamos que ela pode acabar causando depressão e sendo resultado de um estresse crônico, mas qual a diferença de Burnout para Depressão e Estresse?

A Depressão é uma doença psiquiátrica crônica, e que pode afetar qualquer pessoa pelos mais variados motivos. Já o Estresse é uma reação que o corpo libera quando passa pelas mais diversas circunstâncias.

Já a Síndrome de Burnout está exclusivamente relacionada com o ambiente de trabalho de uma pessoa, e é resultado de um estresse crônico, além de todos os outros sintomas que citamos anteriormente. 

Sem receber a devida atenção, esse estresse no trabalho que resultou nesse esgotamento profissional, pode acabar gerando algo ainda maior que ambos, como a depressão.

De que forma a Síndrome de Burnout afeta no desempenho profissional?

Certamente você já ouviu aquela famosa frase relacionada ao ambiente empresarial: trabalhador feliz produz mais! 

Vamos fazer um exercício e pensar nela ao contrário: quando alguém não está feliz com as suas atividades, certamente o seu desempenho não será satisfatório, e não estamos falando somente em entregar resultados para a empresa.

Lembra quando falamos sobre a irritabilidade ser um dos sintomas de como identificar alguém com Burnout? Pense na forma como este profissional se relacionará com os demais colegas, certamente não será uma troca saudável entre eles. 

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Outra forma que pode impactar no desempenho profissional é que a Síndrome de Burnout acaba gerando insônia e esgotamento físico e mental, deixando este colaborador desmotivado e sem vontade e forças para desempenhar as suas atividades.

E, outro ponto que merece igual destaque é o pessimismo. Estar sempre com pensamentos negativos e acreditando que nada dará certo, só tende a prejudicar o desempenho deste colaborador, e também do coletivo como um todo.

De que forma o Burnout pode impactar no dia a dia de uma empresa?

Agora que vimos de que forma a Síndrome de Burnout pode impactar o desempenho de um único profissional dentro de uma companhia, é hora de entender como isso pode gerar problemas também para a empresa.

Queda de Produtividade

Se um único profissional que esteja passando pela Síndrome de Burnout pode acabar ficando desmotivado com suas atividades, imagine um grupo de 5 ou 10 dentro de uma empresa com 100 colaboradores.

Certamente a produtividade da companhia como um todo reduzirá, fazendo com que o desempenho do coletivo também diminua. 

Se nos últimos tempos estamos falando sobre equipes de trabalho, é importante olhar para o individual se queremos melhorar o coletivo. Pensar em cada um dos seres humanos que fazem parte destes times de trabalho.

Alto índice de rotatividade

Se o ambiente é pesado, a pressão é grande para entregar resultados e bater as metas, e se tudo isso destoar de uma realidade e níveis aceitáveis, é claro que haverá uma alta rotatividade dentro da empresa.

Desta maneira, é sempre importante ter atenção para os reais motivos pelos quais os colaboradores pedem para sair da empresa, e entender se tem relação direta com a Síndrome de Burnout.

Clima Organizacional

É fácil entender que quando os profissionais estão felizes com o desempenho de suas atividades, e também com a forma como a empresa é conduzida, toda a engrenagem de uma empresa caminhará no rumo certo.

Caso contrário, um ambiente pesado pode acabar gerando a Síndrome de Burnout.

Faltas no trabalho

Um profissional que falta ao trabalho sem avisar pode trazer consigo diversas questões: sejam problemas relacionados ao comprometimento com as tarefas que lhe são passadas, ou até mesmo ao ambiente empresarial em que ele está inserido.

E, dentre esses pode estar a Síndrome de Burnout, claramente atrelada a todos os outros tópicos que citamos anteriormente.

5 maneiras que o setor de RH pode agir para prevenir a Síndrome de Burnout

Voltado algumas partes do nosso material, deixamos uma questão sem respostas: Como o setor de RH pode agir na prevenção da Síndrome de Burnout?

E, é justamente isso que vamos responder agora, fazendo uso de uma série de atividades que podem auxiliar na melhoria do ambiente da empresa e também proporcionar momentos de distração e segurança para que os colaboradores possam relaxar, mesmo dentro do local de trabalho.

Segue nosso material:

Promover momentos abertos de conversa

A conversa do colaborador com um profissional de Recursos Humanos, ou até mesmo um Psicólogo pode ser fundamental para a resolução de problemas relacionados com a Síndrome de Burnout.

Mais do que isso, é mostrar que esse é o momento dele se expressar e falar o que sente. Transmitir segurança de que nada do que for conversado naquele ambiente saíra para outras pessoas, criando laços de confiança.

Muitas vezes, as pessoas sabem que não estão se sentindo bem, mas sequer imaginam que possam estar com Burnout. Dessa forma, é uma das tarefas do RH identificar quando alguém não está passando por uma boa fase e proporcionar o melhor.

Mostrar a importância de aliviar o estresse

Um complemento para a dica anterior é mostrar a importância de aliviar o estresse. Para isso, é necessária a presença do profissional de RH para que possa intermediar essas atividades.

Rodas de conversas entre os colaboradores, proporcionando uma interação maior com outros setores e demais colegas pode ser um dos pontos de maior destaque para aliviar o estresse.

E mostrar também que essas conversas não precisam ser sobre dificuldades do trabalho ou qualquer coisa relacionada a este ambiente, mas sim sobre os mais variados assuntos.

Pensar no Employer Branding

O Employer Branding, ou em tradução literal do inglês ao português marca do empregador, é muito conhecido dentro do meio empresarial. Em outras palavras, é a forma como a cultura organizacional da empresa é apresentada para todos os colaboradores. 

Pode ser do seu interesse ler que Cada vez mais utilizado na área de Recursos Humanos, o termo Employer Branding abrange as ações empresariais que são focadas em engajamento e bem-estar dos colaboradores. Saiba tudo sobre Employer Branding.

É também uma das tantas formas de promover um clima melhor dentro do local de trabalho, prezando pela saúde mental de todos e mostrando a importância de cada indivíduo dentro da empresa.

Proporcionar confraternizações

Seja no aniversário da empresa, ou até mesmo na celebração de cada um dos colaboradores. No Natal, na Páscoa, em todas as datas comemorativas, se possível. Proporcionar momentos de confraternização é uma das formas de o RH agir para evitar a Síndrome de Burnout.

Nada melhor do que momentos de descontração, com um ambiente leve, uma música de fundo, algumas comidas diferentes e um tempo para conversar com os colegas sobre os mais diversos assuntos.

Na grande maioria das vezes, as empresas optam por realizar suas festas de final de ano em outros locais, justamente para entregar outras experiências aos colaboradores e mostrar o lado bom de estar com os colegas, ou seja, fortalecer laços de amizade.

(h3) Estar disponível

É claro que tudo o que apresentamos tem relação direta com as atividades do setor de Recursos Humanos, entretanto, mais do que fazer, é estar disponível, é ser os ombros e ouvidos necessários.

Foi-se o tempo em que os colaboradores temiam os profissionais de RH achando que eles só chamariam para dar notícias sobre desligamentos. 

É necessário entender que você também tem o papel de ouvir e mostrar a importância de cada um dos colaboradores da empresa. Se fazer presente é essencial para evitar casos de Síndrome de Bunourt.

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